Essa última semana foi uma daquelas sequências de dias que a gente se pergunta: "eu realmente estou vivendo isso?" e sim, por sorte, eu estava.

Em apenas três dias vivi a experiência de dois shows incríveis (e coloca incríveis nisso): Paul McCartney e John Mayer, ambos em São Paulo. Foram eventos lotados, eletrizantes, cheios de vida, público animado e cantores realizando verdadeiros shows. Não existem dúvidas, cada minuto valeu a pena, e esses momentos precisam ser compartilhados aqui!

Paul McCartney, 15 de Outubro

                                                         

(FOTOS: Marcelo Brant / G1)

Nove horas, era o horário marcado para começar o show. Com nenhum minuto a mais ou a menos, Paul subiu ao palco mostrando todo seu profissionalismo e pontualidade de um verdadeiro britânico. O setlist contava com músicas atuais e claro, clássicos que fizeram o público, que envolvia pessoas de todas as idades, cantar em uma só voz, como é o caso de "Hey Jude", que na minha opinião, foi um dos momentos mais emocionantes e marcantes do show. A banda, que tocou impecavelmente, também foi um dos pontos fortes.

Quem me conhece, sabe da minha admiração e amor por esse homem. Ele é, sem dúvidas, meu cantor favorito, e quem já teve a oportunidade de ir no show do ídolo, sabe do sentimento que estou falando. É inexplicável! 

São Paulo foi a primeira cidade do Brasil a receber a turnê "The Search for Everything", ou seja, ao mesmo tempo que vinham milhares de expectativas, era um pouco difícil imaginar o que realmente aconteceria, afinal, cada cidade, por exemplo, recebeu um setlist diferente. Mas quando John entrou no palco, já era possível ter a certeza que aquele seria um GRANDE dia. 

Os sets foram separados por formações: banda (capítulo 1 e 4), acústico (capítulo 2) e trio (capítulo 3). A divisão da apresentação era anunciada no telão que trazia uma paisagem tropical ao fundo, onde ao modo que a apresentação ia evoluindo, a paisagem ia anoitecendo. 

Foram mais de duas horas de show e John se mostrou do começo ao fim, tranquilo e alegre. Demonstrou gratidão, fez dancinha brasileira (vulgo, #sarrada), deu lição de vida e ao dizer: "Fiz quarenta anos e este foi um dos momentos mais profundos da minha vida", mal sabia que muitos ali também sentiam o mesmo. Foi um verdadeiro espetáculo, do começo ao fim. Seja por John, pela banda ou pelo público, que foi receptivo ao extremo e fez tudo ser ainda mais especial. 

Para o encerramento, John trouxe "Gravity", um dos seus maiores sucessos, que foi acompanhado por luzes de celulares e backing vocals que levaram o público ao delírio. Imaginem um momento de puro arrepio e gratidão. Foi esse! 

Em um momento de interação com o público, o cantor disse que queria voltar ali para o resto de sua vida, e é isso que eu (e milhares de pessoas), esperamos.
Chorão (outro ídolo), disse uma vez que: "Tudo que é bom dura tempo suficiente para se tornar inesquecível", tenho certeza que essa frase se aplica a esse momento.

Alguém aí também gosta deles? Me contem!

Publiquei parte desses dois grandes momentos lá no Instagram do Blog também: @a.leticiacosta

Mil beijos,

Letícia Costa.